Minhas experiências com Deus 2

Um dia eu estava em casa recém operado, com o pescoço quebrado, 3 parafusos e uma platina (isso é história que eu prometo contar em outro post de “Minhas Experiências com Deus”.) Bom, continuando, não haviam passados nem 40 dias da minha segunda cirurgia, e de acordo com as recomendações médicas, eu deveria ficar de repouso total.

Mas, um cara agitado como eu já estava cansado de ficar parado em casa sem fazer nada, e resolvi sair de carro com meu irmão para irmos a casa do meu amigo Orion colocar a conversa em dia e visitar meu amigo Olavo que estava se recuperando do acidente que sofrera junto comigo, e estava muito mal.

Depois de passarmos algumas horas ali na casa deles, eu e o Kiko entramos no carro e fomos em direção a nossa casa. Nessa época, eu utilizava um colete de imobilização no pescoço porque eu não podia sofrer nenhum tipo de impacto mais forte na região cervical para não correr o risco dos parafusos e pinos saírem do local, e correr o risco até mesmo de ficar paralítico.

O Kiko dirigia o carro e eu estava sentado no banco do passageiro. Estávamos no Monza da minha mãe na Avenida Paranaíba. Ao cruzarmos a Anhanguera, o semáforo estava amarelo, e meu irmão começou a frear para parar o carro. Segundos antes do carro parar totalmente, eu senti uma agonia muito grande em mim e imediatamente coloquei as duas mãos no meu pescoço e pressionei contra o banco e fiquei assim por alguns segundos. Assim que o carro parou totalmente, senti o carro sendo levado para frente num impacto muito grande, e ouvi aquele barulho horrível de carros batendo.

Quando olhei para o lado, meu irmão com os olhos esbugalhados e muito assustado com a mão no seu pescoço sentindo dores olhou para mim e disse; “Vecho você está bem?”.
Eu olhei pra ele também assustado, mexi as pernas e braços para conferir se não tinha acontecido nada e respondi; “É, to sim!” Foi exatamente nessa hora que olhamos para trás e vimos que um caminhão bateu na traseira do nosso carro e fez um Monza Sedan virar um Monza Hatch.

Eu imediatamente entendi que Deus mais uma vez havia me livrado da morte, pois se eu não tivesse segurado meu pescoço com as mãos, teria sofrido um solavanco muito grande no pescoço recém operado e correria o sério risco de romper de vez o canal medular.

Tenho certeza, foram as mãos do Senhor que pegaram as minhas mãos e seguraram as minhas, pois eu não senti nenhum impacto, e sai dali do carro como se nada tivesse acontecido.

Essa, foi mais uma grande experiência que tive com Deus!

Salmo 121:4 - Eis que não vacilará nem dormirá o guarda de Israel.