domingo, 11 de dezembro de 2011

Fui, voltei...

Tanto tempo sem escrever
Tanto tempo sem ter sobre o que falar
Tantos anos tentando entender
Desistindo dia após dia de sonhar

Minha face demonstra o sorriso
Minha alma contudo sofre
O palhaço no fundo é triste
E o riso tem cheiro de morte.

Descrente dos relacionamentos
Cada dia mais enganado pela aparência
Tornei-me escravo de minhas convicções
Regadas a choro, raiva, e muitas, muitas decepções.

Hoje não quero demonstrar esperança
Hoje que desabafar
Quero dizer que me sinto morto
Quero mostrar que não consigo nem mesmo sonhar.

O que não quero, tenho
O que não tenho, cobiço
A dúvida tornou-se diva
E a vida tornou-se nula.