quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Marisa Monte - Sua


Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz

Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás

Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
E que eu te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Solidão


Mesmo que eu não queira,
insistente ela teima em retornar.
Com seu silêncio ensurdecedor,
Sempre acompanhada de sua corja nefasta.

Tédio, tristeza, preguiça e pranto.
O seu mundo não tem cor,
Ele é negro, nebuloso e sem vida.
Seu perfume é enxofre em minhas narinas.

Quando ela chega, minha mente se escraviza.
O seu sorriso é a cama estendida,
O canto frio da sala, é o desejo de morte,
é padecer de saudade.

Seu banquete é uma olhar profano,
Um prato de sonhos mortos,
Uma prisão involuntária,
Coquetel de lágrimas.

A sua presença faz desejar o grito,
A companhia, o som, a libertação.
Mas dela só se obtém o veneno, o gás,
o revólver, a prostração.

Será que você não pode entender,
ou não consegue aceitar,
que te desejo por apenas algumas horas,
e não que venha para ficar?

Aparta-te.
Pois com apenas um canto tu te vais,
E mesmo que queiras voltar,
Buscarás em minhas mãos derrota após derrota.

Pois a ti não me curvo.
Tenho a minha disposição um exército.
Fé, família, trabalho, alegria,
Amigos sinceros.

Conheço teu agir criatura covarde.
Atacas a fraqueza, a fragilidade.
És uma oportunista,
Sem escrúpulos e individualista.

Mas também és fraca,
não temo o combate.
Pois da multidão tu te escondes,
Ante a prece sucumbe, e em ti não há vitória.

Maldito seja cada minuto que passei em tua companhia...
Benditos são os dias em que não lhe encontrei.
Porque a vida é mais que solidão,
É felicidade, é cor, é presente do Rei.

Brincando de escrever


Tenho tentado nesta arte me aperfeiçoar,
Buscando o meu alfabeto enriquecer,
Porque isso tem se tornado um vício,
Escrever, escrever e escrever.

Parece que a toda hora vejo um texto pronto
ou uma crônica de uma situação não anunciada
Pois o que vejo isso conto,
detalho, relato.

Brinco com as letras,
Me divirto até mesmo com os números
E falo isso de verdade...
tecendo aqui este rascunho.

Se escrevo uma centena,
130, ou 150,
logo mudo o enredo
para transformá-lo em poema.

Ou então proponho que a dezena se apaixone,
Não aumente, nem diminua,
Mas que não deixe a fração sozinha,
Pois para os poemas, nem mesmo o número é imune.

Viva, feliz, feliz estou.
Destilo poesia em meu sorriso,
Em minhas mãos, em meu olhar,
E se pudesse, escreveria um poema que
jamais pudesse acabar.

POrque o acento é meu carrinho de rolemã,
A vírgula é a minha bola,
A interrogação raramente eu uso,
A trema antes querida, ficou velha, joguei fora.

Li textos de Clarice a Drummond,
de Veríssimo a Eça de Queiroz,
buscando enxergar a poesia na vida destes poetas,
pois são eles meus novos heróis.

Compreende? É fácil fazer.
Basta tentar, sentar, pensar, e escrever.
Apaixone-se também, ame essa brincadeira
Pois escrever não cansa, mas ajuda a viver.

Um novo amor encontrei...


És o meu novo amor,
a descoberta de algo fantástico,
Um norte, um horizonte,
Uma dádiva, um hiato.

És a minha confidente,
Compreensiva, sincera,
Pujante...
discreta.

Estás sempre a minha disposição,
arquitetando coisas em minha mente,
24 horas em meu coração,
organizando meus sentimentos.

Tem sido o meu melhor brinquedo,
Um orgulho, um passatempo.
Com você as horas voam,
As palavras se tornam peças de Lego.

Tudo que vejo, tudo que escuto, ou penso,
Conjugo e direciono para ti.
Pois sei que me darás algo para compartilhar,
comigo mesmo, com o próximo.

Ainda não és de todos conhecida como minha paixão,
faço questão de ocultá-la,
pois não são todos que entenderão a nossa história,
mas aguardo ansioso a hora de revelá-la.

Quando lhe toco, componho.
Quando te leio, sonho.
Quanto estou mal, contigo desabafo.
És o meu espelho, meu descanso, meu afago.

Quanto mais me dedico, mais bela ficas.
Torno-te compreensível,
Atraente, desejável, doce aos olhos.
Agora que te descobri, somos inseparáveis.

Somos hoje um projeto, uma família.
Eu, você e teus irmãos, o verso, a rima e a conjugação.
É a minha descoberta,
minha paixão...
é você Poesia!

A Dúvida


Nem norte, nem sul.
Nem uma coisa nem outra.
Nem sim nem não...
Tristeza, enfado.

Engatar a primeira marcha
ou engatar a ré?
Escrever ou apagar?
Se expor ou se conter?

Num dia todas as portas se abrem
No outro dia, dá-se de cara na porta,
E surgem assim os hematomas na testa,
E as dúvidas na cabeça.

Quando se é imaturo, decide-se sem pensar.
Quando a maturidade chega, pensa-se demais antes de decidir.
A maturidade é utopia, pois não é alcançável,
Apenas perceptível.

A dúvida é a ausência de respostas
O temor incrustado no falar, no agir.
Quando algo nos diz para seguir em frente,
outro algo nos diz para olharmos para trás.

A dúvida é a falta de fé
O fardo que Cristo não nos permite carregar
É a incerteza,
o tempo perdido,
o combustível do medo.

A dúvida é uma maldição,
é a ausência de Deus.
Alías, quando se duvida,
perguntamos se Ele de fato existe.

É trocar o sim pelo porque,
o não pelo que...
É querer esperar e não se aguentar,
para depois se a arrepender.

A dúvida é,
melhor, é e não é..
ou seja,
não sei.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Branquelo gente fina


Ele é como Davi
Ele não toca, não canta,
Ele brinca, se diverte,
Sobretudo, ele adora, ele encanta.

Diante de Davi se esvaía a tristeza de Saul
Mas esse branquelo tem o poder de alegrar
o novo, o velho, a criança, qualquer um.
Ele não tem banda, a musica para ele é um parque.

Com a firmeza de um maestro,
Conduz o ritmo, o acorde, a clave.
A música para ele não é um ganha pão,
É um manifesto.

Me impressiona a devoção,
A sinceridade, o choro, o erguer das mãos.
Não é nada planejado, é espontâneo,
Brota do coração.

Ele é como Davi,
muito embora não toque harpa.
Sua paixão é a música negra,
herança do blues, legado da África.

A você Adhemar,
Minha admiração.
A Deus as nossas poesias,
E também a nossa canção!

Paralamas - Aonde Quer Que Eu Vá


Olhos fechados
Prá te encontrar
Não estou ao seu lado
Mas posso sonhar
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...

Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...

Longe daqui
Longe de tudo
Meus sonhos vão te buscar
Volta prá mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou te esperar
Larará! Lararára!...

O que falo as minhas emoções...


Vulcão, aquieta-te e adormeça
Maremoto, torne-se marola, desapareça
Vento impetuoso, acalme-se, disperse
Terremoto, chacoalhe, mas não me estresse.

Tempestade, vá ter com a brisa
Ansiedade, torna-te em humildade
Paixão, minha grande inimiga
pois tira-me toda a sobriedade.

Fúria, meu tormento
Ciúme, minha vergonha
Impulsividade, certeza de arrependimento
Tristeza, companheira infiel e enfadonha.

Inveja, você não me domina
Mentira, oásis da traição
Vaidade, perigo que contamina
Orgulho, engano e presunção.

Disciplina, meu sonho
Insegurança, meu flagelo
Credulidade, minha armadilha
Compreensão, o meu martelo.

Mansidão, o meu deleite
Altruísmo, obrigação
Ternura, para quem merece
Indiferença, algoz da comunhão.

Alegria, meu cartão de visitas
Maturidade, uma utopia
Sabedoria, benefício da idade
Domínio próprio, alquimia.

Paciência, dom inesgotável
Otimismo, sempre a frente.
Coração arredio, indomável
Sou Sanguíneo contumaz, sou delinquente.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Esperança


Ela é a luz no fim do túnel
É o coração enfartado que volta a bater
É o pingo de chuva no meio da seca
Ela é a última a morrer.

É o telefonema inesperado da pessoa amada as 2 da manhã...
o pedaço de pão que surge em meio a intensa fome...
a entrevista de emprego depois de anos desempregado...
o sobrenome para aquele que não tinha nem mesmo um nome.

É o futuro dos anos de estudo de um filho,
A promessa feita pelo vencedor do pleito,
É o médico que trata o sujeito,
É aquela que nos insiste em dizer que para tudo tem um jeito.

É a carta velada nas mãos do carteiro,
o pagamento do resgate do refém,
o jogo na loteria para o que não tem dinheiro,
o frio na barriga para aquele que conheceu alguém.

Ela é o elo que nos liga aos nossos sonhos,
o sentimento da criança na noite de natal,
ou da amante que aguarda ser assumida com a oficial,
é a teimosia disfarçada, antítese do mal.

É a causa que não se define na justiça,
É a volta Daquele que morreu e ressuscitou.
É a pedra que se espera que abandone o rim,
É esperar a volta de quem tanto se amou.

Ela não se deixa vencer,
não pode se dobrar.
Ela é o nono mês da gravidez,
o primeiro passo para quem não sabe andar.

É um sentimento incomparável,
a essência do brasileiro, a flor da idade,
A Esperança é a arte de ser feliz...
mesmo sem a felicidade!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ninguém morreu...

O mundo não é justo, e jamais será, ponto. Pode parecer maquiavélico, ardiloso, não sei definir, mas enquanto não encaramos a morte frente a frente, na nossa casa, ou na casa do vizinho, não paramos para pensar o porque nós reclamamos tanto.

Há dois meses perdi um grande amigo, e hoje, a mãe dele faleceu. A família dele coitado, está totalmente desesperada e desamparada. Sobraram o pai e os dois irmãos mais novos. Quando penso que já sofri alguma coisa nessa vida, e me deparo com uma situação dessas, vejo que choro de barriga cheia, porque na minha casa ninguém morreu. Todo sofrimento por amor, por desamor, por indiferença, ou qualquer tipo de sentimento relacionado a relacionamentos se tornam pífios, rasos perto da morte.

Escrevo sobre amor, e já escrevi aqui sobre coisas que sofri, mas em todo este tempo, meus amados irmãos, pai, mãe, enfim, minha família, graças a Deus, estão todos lá, trabalhando, vivendo suas vidas com paz e saúde.

Tenho uma amiga que tinha se separado do marido depois de cansar de tanta traição. Chorou horrores, disse que havia visto a morte de frente, e imaginava que não passaria por nada pior, até o dia que ela ficou sabendo que sua mãe estava com câncer. A partir daí, ela desejou com a sua própria alma que todo o sofrimento de sua vida fosse somente aquele. Um choro por causa de um homem que não valia nada. Ela estava pronta para trocar o câncer da mãe pelo traste com o qual havia se casado, porque para a sua vida conjugal nada estava perdido, mas a saúde da mãe, essa sim, está no fim.

Quando olho para trás e vejo o quanto Deus já me guardou, e principalmente a minha família, vejo que cada lágrima que derramei por questões sentimentais ou por qualquer outra coisa não é nada perto do que a família deste meu amigo está passando agora. Eu sei, como eu disse, não parece justo se alegrar porque a desgraça do outro não está dentro da sua casa, mais parece um ato de falta de compaixão, mas infelizmente é assim.

Se todos os que reclamam da vida passassem um dia nos corredores do Hospital do Câncer, e visse ali centenas de homens, mulheres e crianças definhando após as sessões de quimioterapia, perceberiam que nada está perdido, porque pelo menos ninguém morreu.

Tem horas que me dá vontade de apagar tudo o que já escrevi aqui nesse blog. Porque parece que eu dou muito valor numa área da minha vida, e esqueço das outras. Mas, tem a plena consciência que isso faz parte da vida também. É o nosso dia a dia. Mas podem ter certeza, situações com a de hoje me mostram que tudo que passei, passo, ou vou passar em relação a essa área de nossas vidas é totalmente reversível, mas a saúde e a vida, para muitos é uma viagem sem volta.

Dou graças a Deus pela minha vida, pela minha família, pois todos estão saudáveis, alegres, com problemas, uns sérios, outros nem tanto. Mas o natal sempre vem, e todos estão lá, como sempre foi, e como sempre será, até o dia em que um de nós passar para o outro lado da situação, mas bendito seja Deus porque pelo menos até agora...

Ninguém morreu, e isso é o que interessa.

Isso serve para darmos valor as coisas da vida, as mínimas coisas, e reconhecermos que não somos nada, mas nada mesmo nesse mundo.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O sorriso de um derrotado...


Desculpe, mas você vai pagar pelo que não fez. Não que você seja culpada, mas nessa vida nada parece ser muito justo. Não é nada pessoal, mas você terá que aprender a conviver comigo e com esse novo homem ao qual nem eu mesmo fui apresentado.

Saiba que voce não terá de mim um sim previsível, pois para você separei um coração de pedra. Todas as minhas ações hoje reverberam de coisas que eu deveria ter feito no passado e não fiz, e infelizmente, a cereja do bolo não será sua, mas apenas a sujeira da forma.

Não terei com você a paciência que já tive antes, pois isso me custou anos de vida esperando por algo que eu mesmo sabia que não daria certo, mas a minha parcimônia me cegou os olhos, os ouvidos e a boca.

Não espere que eu te fale um “Eu te amo”. Quem fala isso, fica refém de suas palavras, e vende a sua alma a pessoa amada. De mim você terá no máximo um displicente “gosto de você”, e acredite, é o melhor que posso te dar!

Não tente me prender. Quanto mais você me prender, mais irei me soltar.

Não quero fazer o papel de príncipe, ou de homem dos seus sonhos, muito menos montado num cavalo branco, porque eu não tenho nenhuma pretensão de ser o cara perfeito, e além de tudo eu não sei, e não tenho nenhuma pretensão de aprender a andar a cavalo.

Você não terá que fazer muito para me agradar, mas o que você fizer, faça por sua própria vontade, e não esperando algo em troca. Não que você não mereça ser amada, mas é que eu sempre achei que eu merecia ser e no entanto nunca fui, então, porquê você vai ter esse direito, e pior, porque devo ser eu o provedor da sua angústia?

Outra coisa, não espere de mim compreensão. Seus problemas devem ser resolvidos por você, mesmo porque, foi você quem os criou. Se a vida está lhe mostrando que ela não é tão simples quanto você imaginava, não serei eu que lhe mostrarei os atalhos para fugir dela.

Conte sempre com o meu corpo e minha cama, pois eles estarão sempre a sua disposição, mas esqueça meu coração, pois ele jamais pertencerá a você.

Devo te alertar também que a única carta que você poderá receber de mim será uma Carta de alforria, nada mais. Também não tiraremos fotos juntos ou trocaremos alianças, muito menos direi a minha família que estou com você, porque assim será mais fácil te deixar, pois não teremos nada para lembrar.

Um detalhe importante. Saiba que detesto ser admirado. Sei que tenho qualidades, mas elas não me renderam nenhum fruto. Então, ou você me ama, ou eu farei de tudo para que você me odeie, mas jamais permitirei que eu seja apenas admirado.

Não tente competir comigo. Casais não competem entre si, mas jogam no mesmo time, vestem a mesma camisa. Quando você começar a fazer isso, eu já estarei longe, dentro do meu carro, encostado num beco escuro, e com os vidros embaçados... Entendeu?

Não chore. Suas lágrimas apenas me mostram que você está na minha mão, e comprova que o que eu estou fazendo está dando certo. A princípio eu vou me orgulhar por fazer isso, para depois me encher de vergonha, então, engula o choro!

Mas se um dia eu fraquejar e lhe mandar flores, ou aparecer na sua casa num dia de chuva, totalmente ensopado, com os olhos marejados e com um cartaz enorme dizendo “Me perdoa”, e outro dizendo “Eu te amo”, por favor entenda que esse ato significa que meu coração está cheio de sentimentos e que eu cansei de fingir e de ser quem eu não sou, e me entreguei.

E quando isso ocorrer, se ocorrer, é sinal que você venceu, e com méritos, e que pelo menos dessa vez, eu sorri ao ser derrotado.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Frejat - Segredos


Eu procuro um amor
Que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei...

Nos seus olhos quero descobrir
Uma razão para viver
E as feridas dessa vida
Eu quero esquecer...

Pode ser que eu a encontre
Numa fila de cinema
Numa esquina
Ou numa mesa de bar...

Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

E eu vou tratá-la bem
Prá que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer
Os meus segredos...

Hum! Hum! Huuuum!...

Eu procuro um amor
Uma razão para viver
E as feridas dessa vida
Eu quero esquecer...

Pode ser que eu gagueje
Sem saber o que falar
Mas eu disfarço
E não saio sem ela de lá...

Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

E eu vou tratá-la bem
Prá que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer
Os meus segredos...

Hum! Hum! Huuuum!...
Hum! Hum! Huuuum!...

Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

Eu procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Não é nada, é apenas sexo...


Pobres de espírito...
Descompromissados,
Fracos, egoístas...
Descartáveis.

Essa é a melhor definição para aqueles que vivem apenas de momentos,
E não de relacionamentos.
É namoro? É sério? Vai virar casamento?
Não! Não é nada, é um rolo, ou apenas sexo...

Não entendem que a vida é muito mais que Kamasutra...
Trocam o lar pelo motel,
O mel pelo fel,
Não se deixam prender,
Nem por compromissos,
muito menos por um anel.

Muitos já foram assim.
E poderiam até fazer isso de novo, mas eles sabem que o fim
é pior que o começo.
O vazio que se tenta preencher acaba te preenchendo.
Quem faz isso acha que está vivo,
mas não percebe que aos poucos está definhando,
morrendo...

Envolver-se com pessoas assim é perda de tempo,
é enxugar gelo, contar da cabeça os fios de cabelo.
É um trabalho que nunca terá fim, e se tiver fim, será inútil.
Porque por algumas horas essas pessoas até nos fazem bem,
mas depois que você se da conta,
percebe que o que você achava que era sério,
não era nada, foi só um rolo, ou era apenas sexo.

A pessoa que não se compromete é como um jogador sem contrato,
ou como uma cadela no cio,
como um mágico que não confidencia os seus truques...
Nenhum deles é digno de confiança,
seu compromisso é apenas consigo mesmo.

Quem não se envolve, não se desenvolve,
Já ouvi isso de uma linda moça,
o que concordo, aprovo,
publico e rubrico.

Como viverão essas pessoas quando o corpo não for o bastante?
Quando os cremes de beleza forem substituídos por analgésicos?
Quando a sua melhor roupa for uma fralda geriátrica?
Quando as horas de academia forem trocadas por sessões de fisioterapia?
ou quando o espelho não mostrar uma pintura,
mas uma caricatura...

Aos compromissados, mesmo claudicantes,
sexagenários até, ou mais,
sempre haverá a mão firme e presente do seu amor,
o cuidado nobre da pessoa amada,
os álbuns de fotografias de toda uma vida,
e a doce companhia durante toda uma jornada.

Mas para aqueles que morrem de medo,
que não se envolvem,
que são covardes e egoístas,
só lhe restarão no futuro, (isso se tiverem alguma sorte)
os asilos, os abrigos,
ou a triste solidão do leito de morte.

E será bem merecido!

Seu Jorge - Mina do condomínio



Tô namorando aquela mina
Mas não sei se ela me namora
Mina maneira do condomínio
Lá do bairro onde eu moro (2x)

Seu cabelo me alucina
Sua boca me devora
Sua voz me ilumina
Seu olhar me apavora
Me perdi no seu sorriso
Nem preciso me encontrar
Não me mostre o paraíso
Que se eu for, não vou voltar

Pois eu vou
Eu vou

Eu digo "oi" ela nem nada
Passa na minha calçada
Dou bom dia ela nem liga
Se ela chega eu paro tudo
Se ela passa eu fico todo
Se vem vindo eu faço figa
Eu mando um beijo ela não pega
Pisco olho ela se nega
Faço pose ela não vê
Jogo charme ela ignora
Chego junto ela sai fora
Eu escrevo ela não lê

Minha mina
Minha amiga
Minha namorada
Minha gata
Minha sina
Do meu condomínio
Minha musa
Minha vida
Minha monalisa
Minha vênus
Minha deusa
Quero seu fascínio (2x)