quarta-feira, 11 de maio de 2011

É escrevendo que...


É por isso que escrevo
Pra registrar os passos do meu sentimento
As atitudes imbecis que me levam ao tormento
Mesmo que estas tenham a intenção mais pura.

É pra isso que escrevo
Pra deixar marcado em minha memória
Que toda historia tem um começo, meio e fim
E que só eu teimo em não colocar o ponto final.

E é assim, escrevendo..
Que eu mesmo triste aprendo...
A não arrancar a casca da ferida
Porque vai doer, sangrar, e demorar a curar de novo.

Escrevendo eu deixo registrado
Que do jeito que eu estava, estava longe de estar errado
E que ao tentar trazer de volta o passado,
Trago com ele a tristeza, o luto, o enfado.

E depois de ler o que tanto já escrevi,
É que tento me convencer das falhas idiotas que cometi
Que mesmo depois de tanto apanhar, ainda não aprendi
E que se não seguir em frente, ao poucos descubro que...

Se não olhar pra frente, um dia descubro que de fato, Morri.

terça-feira, 3 de maio de 2011

E se...


E se um dia eu olhei pra você de um jeito diferente?
Qual o problema?

E se e te chamei pra sair?
Qual o dilema?

E se eu gostei de você?
Porque não vale a pena?

E se você não me sai da cabeça...
É porque a minha vontade não é pequena!

Mas se eu tento te beijar...
Porque a dúvida?

Se minhas mãos querem te envolver...
Porque não querer?

Se eu pego a sua mão e entrelaço com a minha...
É porque se depender de mim, não ficaremos sozinhos.

Se eu respondo ao seu chamado,
é porque quero estar do seu lado.

E se a química foi intensa?
Deixa rolar, não pense!

E se for paixão?
Vou fingir que sou ingênuo.

E se for amor?
Aí eu já temo!

De que me serve o evangelho?


Evangelho...
Nele fui criado
Pela vida de Jesus direcionado
E antes da fundação do mundo, meus pecados, apagados...

Mas de que me serve esse evangelho
Se o conhecimento está a boca
A doutrina reluz pelo andar
Mas a verdade muitas vezes não condiz com a ação

De que me serve o evangelho...
De que me vale a letra
Se o sermão é a resposta da boca
Mas o engano é o combustível do coração

Quando o evangelho me é útil?
Na bonança? Na felicidade? Na fartura?
No palco, na voz, na evidência?
Pouco, muito pouco, falta essência.

Quando me envergonha o evangelho?
Quando quero ser e não sou
Quando quero fazer e não faço
Quando sou um homem fraco.

E qual é a essência do evangelho?
A essência do evangelho amigo, é apostar em pessoas como eu e você
É chamar para vida alguém que estava destinado a morrer
É nos dar força para não se dobrar ao pecado e assim, vencer.

Então, de que me vale tudo isso?
Vale acreditar que eu posso.
Que em mim habita o maior dos Espíritos.
Vale a pena ter fé!