segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Democrático amor nazista



O amor é o mais democrático dos sentimentos,
pois nem todos odeiam, ou sentem inveja,
ou são avarentos,
Mas, de uma forma ou de outra,
Todos amam.

O amor é democrático, mas...
Vez por outra se transforma em um ditador nazista.
Se não nos curvamos ante a sua vontade,
Somos torturados, humilhados,
Verdadeiramente vilipendiados.

Tudo não passa de política.
Quando você vê um casal andando de mãos dadas pela rua
Isso nada mais é do que o resultado de um discurso muito bem feito.
Por ele, ou por ela...

Olhe ao seu redor...

Diariamente pessoas se candidatam a ser alguma coisa na sua vida...
A ser um novo amigo,
Novo colega,
Novo namorado,
Novo amor...

Porque o amor liga as pessoas...

Liga a mãe ao filho
o idealista ao seu ideal,
o “caxias” ao seu trabalho,
o escritor a sua obra
o homem a mulher.

Mas nem toda mãe, não se sabe porque, é amada por seu filho...
Nem todo idealista alcança seu ideal...
Nem todo “caxias” fica sem tirar férias...
Nem toda obra é um sucesso...
Nem todo relacionamento dá certo.

Porque amar é um direito de todos,
mas ser correspondido
é privilégio de poucos,
E isso não é nada democrático.

2 comentários:

  1. Talvez seja melhor assim!
    Imagine se na "quadrilha" todos tivessem o "direito" de serem correspondidos? Pois...
    "João amava Teresa que amava Raimundo
    que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
    que não amava ninguém." Carlos Drummond de Andrade.

    Daria um problemão...

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  2. P.S.: Ou Lili é a mais sortuda de todos ou a mais infeliz.

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