segunda-feira, 6 de junho de 2011

Minha igreja...


E naquele templo que não tinha beleza
Não era coberto de pedras preciosas
Nem tinha piso de granito ou ouro
Habitava um homem que enxergava a beleza de Deus.

Esse homem era um pastor
A beleza para ele estava nas pessoas
O padrão de santidade era o amor gratuito
Não a esquizofrenia da babel espiritual hipócrita

Os pobres eram honrados e alimentados
Os ricos dividiam suas riquezas
O pecador era acolhido
Naquela igreja, ninguém era melhor que ninguém

Aquele pastor alimentava as suas ovelhas
Dava pão, água, abrigo.
Ou seja, palavra, oração e colo...
Além do ombro amigo

Aquela igreja cantava até perder a voz
Aqueles irmãos gostavam uns dos outros
Pelo que as pessoas eram,
E não pelo que possuíam.

As pessoas eram desafiadas a mudar
Eram motivadas a acreditarem em si
Seus defeitos eram tratados em verdade
A elas era apresentado o evangelho de Jesus

As pessoas valiam mais que as coisas
E aquele pastor conhecia todas as ovelhas pelo nome
E não deixava que nenhuma se perdesse
Aquele pastor... ah aquele pastor...!

Não havia cobrança
Sobrava compaixão
Abundava a misericórdia
Perdurava a paciência.

O pecador era amado
Acolhido, aconselhado
O chicote batia apenas no fariseu
Que se dizia santo, mas era pior que o caído.

E Jesus estava no coração deles
O Espírito as abraçava
O tudo que se queria
Era desfrutar do amor de Deus.

A prostituta era recebida com um abraço
O bêbado com carinho
O mesmo cuidado era dispensado ao mendigo
Órfãos e viúvas eram amparados..

Parece utopia
Parece que não existe
Mas meu sonho é um dia poder dizer;
Essa é a minha igreja!

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