segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Brincando de escrever


Tenho tentado nesta arte me aperfeiçoar,
Buscando o meu alfabeto enriquecer,
Porque isso tem se tornado um vício,
Escrever, escrever e escrever.

Parece que a toda hora vejo um texto pronto
ou uma crônica de uma situação não anunciada
Pois o que vejo isso conto,
detalho, relato.

Brinco com as letras,
Me divirto até mesmo com os números
E falo isso de verdade...
tecendo aqui este rascunho.

Se escrevo uma centena,
130, ou 150,
logo mudo o enredo
para transformá-lo em poema.

Ou então proponho que a dezena se apaixone,
Não aumente, nem diminua,
Mas que não deixe a fração sozinha,
Pois para os poemas, nem mesmo o número é imune.

Viva, feliz, feliz estou.
Destilo poesia em meu sorriso,
Em minhas mãos, em meu olhar,
E se pudesse, escreveria um poema que
jamais pudesse acabar.

POrque o acento é meu carrinho de rolemã,
A vírgula é a minha bola,
A interrogação raramente eu uso,
A trema antes querida, ficou velha, joguei fora.

Li textos de Clarice a Drummond,
de Veríssimo a Eça de Queiroz,
buscando enxergar a poesia na vida destes poetas,
pois são eles meus novos heróis.

Compreende? É fácil fazer.
Basta tentar, sentar, pensar, e escrever.
Apaixone-se também, ame essa brincadeira
Pois escrever não cansa, mas ajuda a viver.

Um comentário:

  1. É verdade...e digo mais escrever não cansa e ainda pode nos ensinar a viver!

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