terça-feira, 3 de maio de 2011

E se...


E se um dia eu olhei pra você de um jeito diferente?
Qual o problema?

E se e te chamei pra sair?
Qual o dilema?

E se eu gostei de você?
Porque não vale a pena?

E se você não me sai da cabeça...
É porque a minha vontade não é pequena!

Mas se eu tento te beijar...
Porque a dúvida?

Se minhas mãos querem te envolver...
Porque não querer?

Se eu pego a sua mão e entrelaço com a minha...
É porque se depender de mim, não ficaremos sozinhos.

Se eu respondo ao seu chamado,
é porque quero estar do seu lado.

E se a química foi intensa?
Deixa rolar, não pense!

E se for paixão?
Vou fingir que sou ingênuo.

E se for amor?
Aí eu já temo!

2 comentários:

  1. Gosteiiiiiiiiiiiiiii!!!! Gostei demaisss!

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  2. Qual problema? Tá aí uma boa pergunta.
    E se for amor? Mas e se não for? Eis o dilema!
    Lembro-me certa vez que um rapaz olhou pra mim... ( vamos abrir esse parêntese porque eu "acho que olhou", na verdade aquela foi uma época tão confusa , difícil e sofrida, que tem certas coisas que desconfio ao ter certeza delas, mas ,mais importante do que ter certeza do fato, ou se foi uma ilusão minha, foram as minhas motivações) Bem! Como eu ia dizendo, ele olhou pra mim. Mas não ouve tempo para chamar pra sair, gostar, perturbar cabeças, beijos roubados, mãos entrelaçadas, chamados, química, paixão e nem de longe se temer o amor.
    Então alguém poderia me perguntar: POR QUÊ? Qual o problema? Você tem problema?
    Às vezes eu até ouvia as pessoas dizendo que ele era um "bom partido”, que estava "pronto pra casar". Acho que era uma forma “desinteressada” de dizer que ele poderia dar conforto e uma boa vida a moça que se casasse com ele. Creio que eles estavam certos, mas sei que ele era muito mais que isso, mesmo que não tivesse nenhum conforto. E diria ainda que esse “mais”,são adjetivos muito bons! E ele é um rapaz muito bonito, principalmente de barba... e poderia ser amado até por suas “não virtudes”.
    Na verdade havia um problema. Eu gostava de outra pessoa e não era correspondida, não da maneira que eu precisava. E não era só isso... era tudo! Tudo!! Eram tempos realmente muito difíceis. E eu agradeço a Deus que não permitiu que eu sentisse tentação, de tentar “resolver” a minha vida usando aquele rapaz, que também parecia estar ferido. Mas “e Se” tivesse dado certo? Eu não consigo me fazer essa pergunta, nem antes e nem agora, ela não tem sentido pra mim. Porque parece que é como dizer “você não tem nada perder mesmo”! Não entendo o Amor dessa maneira, como se não se tivesse nada a perder, e não importa a circunstância da situação. Ora! Pode dar certo, mas se não der será terrível, para os dois lados. Porque ninguém pesa isso?!
    Agora se deve fazer outra pergunta: Mas você se arrepende? A resposta é: Não!!!
    Primeiro: As minhas convicções não mudaram e continuo entendendo que no meu coração, aquela época, não havia as motivações corretas. E agradeço a Deus, por eu não ter tido a chance de ser “mais uma” a ferir o coração daquele rapaz, ou de qualquer outro.
    Segundo: Com coração sarado, e agora a certa distancia de tudo, e tendo ainda consciência que meu gostar era muito mais a “idéia de amar de alguém” do que ter amado realmente, e digo isso sinceramente , e não por que não aconteceu como eu quis, aliás, hoje eu digo com muito alívio: GRAÇAS A DEUS!! Que Não foi como eu quis. Sendo assim, por mais que tenha sido ferida, essa ferida me permitiu manter distância, para que eu não adquirisse “uma fratura exposta” rs!, e entendo hoje o quanto essa distância foi importante. Explico!
    Terceiro: Creio, por causa do que eu ouvia e observava que a motivação daquele rapaz ao me olhar, naquela circunstância, não podia ser boa. Não estou dizendo que ele não fosse uma pessoa correta. Eu digo que não podia ser boa, por que ele parecia ferido, e com certeza ainda sofria por um amor que não havia dado certo. Como eu posso saber se aquela não era uma atitude de “desespero”? E se eu tivesse me aproximado me iludiria e ainda lutaria mesmo que em vão ( e isso com certeza!), e sofreria as conseqüências de uma culpa que não era minha. E isso seria terrível. Eu não tinha forças pra isso.
    Prefiro assumir as conseqüências de ter escolhido primeiro ter um coração sarado, e as motivações corretas, mesmo que isso tenha feito com que eu perdesse qualquer chance ( se é que houve realmente uma chance) para sempre, do que assumir as conseqüências de saber que Não era amor. Não temo o Amor, mas o “Não era amor” , sim.

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