sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Vale a pena?


É possível se apaixonar por alguém
Mesmo que esse alguém
Te queira muito,
Mas muito bem?

Mesmo que não haja tanto sentimento...
Aquele sentimento maior...
Mesmo que não haja amor,
Mas apenas um bem querer?

É possível?

Vale a pena tentar?! Tem certeza?
O otimista acha que dará certo.
O pessimista tem certeza que dará errado!
E se der errado, alguém vai sofrer.

A vida nos prega essas peças...
Quando estamos apaixonados e não somos correspondidos,
Fazemos de tudo para que a pessoa amada nos dê uma chance,
E não gostamos quando essa pessoa se recusa a isto.

Mas em um belo dia você está do outro lado,
E alguém lhe pede para tentar...
Você diz que não dá,
E acaba de fazer mais uma pessoa se chatear.

Ontem, eu estava do lado de lá
E queria que alguém tentasse.
Hoje, estou do lado de cá,
E o tentado dessa vez sou eu.

É justo tratar uma pessoa como cobaia,
Tipo rato de laboratório?
Fazer uma experiência, e se não gostar,
Simplesmente sair e apagar a luz?

Mas, e se a experiência der certo?
Não se pode saber se não tentar!
Mas a idéia de machucar alguém
Não é algo justo.

Penso que o que não desejamos para nós,
Não podemos desejar para os outros.
Mas Deus sabe, ele tem a resposta para tudo.
Por isso, meus joelhos estão dobrados...
E meu coração...

Incomodado....

5 comentários:

  1. Seja como for... toda experiência exige riscos, de um jeito ou de outro... e amar ou deixar-se ser amado, é coisa de CORAJOSOS! Então...VALE A PENA SIM!

    Jackie :)

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  2. Mto bommmmmmmmmmm!
    É verdade, a gente sempre fica nesse dilema até que...quem sabe um dia sejamos correspondidos e não precisemos tentar.
    =/

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  3. Há algum tempo atrás um amigo me ligou chorando. Creio que eu era a única pessoa com quem ele podia desabafar. O que percebi é que a tristeza maior de seu coração era o sentimento de que, o que ele estava passando, tinha sido escolha sua. Claro que eu tive a declaração de apenas um lado, ele com certeza tem seus defeitos, mas a sua maior queixa sobre sua companheira não era a frustração das expectativas do amor, da convivência, mas a conseqüência do desamor. Ele me dizia em lágrimas ( muito doloridas por sinal) e repetidas vezes que eu nunca , nunca me casasse sem amor, falassem o que falassem, a pressão que fosse, mas que eu não fizesse isso. Não o “amor por decisão”. Mas o amor da decisão que não poderia ser feita por nenhuma outra pessoa, por aquele sentimento que nos faz querer tão bem e se submeter a tanta coisa. Eu fiquei muito penalizada por ele, de certa maneira, porque é muito triste ver um homem chorar, na nossa cultura quando isso acontece é porque a pressão está muito forte. Ele me dizia que qualquer casamento passa por problemas, mas quando você ama a pessoa ( sentimento) é mais suportável passar pelos problemas, creio que assim tomar a “decisão de amar”.
    Em outra ocasião , ouvindo uma pessoa falar sobre como tinha se casado, esta afirmava que no início do relacionamento , não tinha nenhum sentimento pela moça, mas que decidiu tentar , teve seus critérios, e que o amor veio com tempo, e eles , ao que parece e creio ser verdade, vivem muito bem e apaixonados.
    Como acontece o amor? Quem pode dizer? Talvez ninguém possa e todos possam. Claro que nós podíamos citar 1000 variantes dessas histórias e, cada “especialista”, se colocaria a dizer o que realmente acontece. E cada um de acordo com sua experiência. Se você perguntasse ao primeiro se vale a pena ele diria “NÃO!” e com uma boa argumentação. Já o segundo te daria todo apoio. E te falaria sobre todas as “vantagens” de sua decisão. E talvez os dois tenham razão. Mas como ? Eles só pecam em uma coisa, colocar como parâmetro ou como norma, a sua experiência e não suas motivações e consciência. Ter uma boa consciência. Você precisa prever as possíveis situações e se perguntar se você vai suportar. Se a sua personalidade é capaz de se submeter a essa circunstância. Se suas motivações são corretas e transparentes diante de Deus e da outra pessoa. Se depois que você cativar a outra pessoa, mas, ainda assim, você não sentir nada por ela, você vai persistir até que isso aconteça, e sofrer as conseqüências da “decisão de amar”. Pois você se propôs a isso.
    Mesmo aquele que diz que o amor não é um sentimento, e “decide amar”, tem que sondar o seu coração, pois, talvez, outro sentimento é que o esteja impulsionando a essa decisão, que é o medo. Medo de ficar só, das pressões, de perder uma oportunidade. Será que vale a pena abrir mão do amor pelo medo? O medo por mais miserável e por isso mesmo é apenas interesseiro.
    O que todos desejam é ser poupados do sofrimento. Mas ele vai vir. Ele vai acontecer e não importa a ordem dos “tratores”. Vindo sentimento e decisão juntos ou apenas decisão e sentimento algum dia, adiando o amor ou adiantando o amor.
    Então talvez a questão é pelo que vale a pena sofrer? Mesmo que as escolhas sejam diversas a motivação deve ser a mesma.
    O Amor!
    Lógico que há tanta coisa pra ser dita aqui, tantas variantes e implicações, tantas quantas são a histórias e teorias sobre o amor.
    Se eu estivesse nessa situação, e me conhecendo como conheço. Diria Não! E se o outro lado é que estivesse nesse dilema, por mais que eu o amasse abriria mão. Seria capaz de chorar por muito amor, esse é meu limite, mas por desamor eu não posso.
    Mas seu estivesse no lugar da moça, pediria que por gentileza você fosse honesto, sobre sua real motivação, pois ou outro tem o direito de saber.

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  4. P.S.: Só mais uma gentileza?
    Nenhuma mulher...ninguém, deve ter menos do que Joy teve ou foi:

    "Uma boa esposa traz muitos "eus" dentro de si. O que Joy não foi pra mim? Ela foi minha filha e mãe, minha aluna e mestra, minha súdita e soberana. Era uma perfeita combinação: minha confidente , amiga, companheira de bordo. Minha amada, mas, ao mesmo tempo, tudo o que nenhum amigo (e olha que tenho bons amigos) jamais foi pra mim. Talvez até mais."

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  5. Ops! Foi C.S.Lewis quem disse isso. :)

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