sábado, 5 de fevereiro de 2011

Carpe diem...

Eu gostaria de escrever mil coisas. Sério, de verdade. Queria postar aqui textos profundos, Reflexões maravilhosas, poemas melosos, mas de qualidade, enfim, desabafar tudo que sinto. Mas o que eu tenho pensado, passado, e meditado eu não tenho coragem de postar, não tenho desejo de compartilhar, e não me dá o menor prazer em contar.

É nessas horas que a gente se cala, e recluso, fica a pensar.

Tenho acompanhado as visitas no blog, tem crescido a cada dia, mas, eu não posso me enganar. Aqui eu só posto coisas sinceras, e tenho aprendido que as vezes é melhor guardar as coisas para si, guardar o coração, e preservar a emoção.

Hoje estou longe de casa, longe da minha família, meus amigos, etc, viajando a trabalho, conhecendo a tristeza da pobreza de perto, como a que vi aqui no Maranhão. Gente que não tem o que comer, gente que em pleno século 21, ainda mora em casa de pau a pique, crianças de 12, 13, 15 anos que se prostituem para terem o que comer, as vezes até por ordem dos pais.

Tenho pensado também numa pergunta que tenho me feito e que é muito comum para gente da minha idade... Qual a razão da minha existência? Sério! Tem dias que a gente fica pensando sobre qual é a nossa missão nesse planeta. Tem horas que a gente se enche de tudo que já fez, ou que já sonhou, e se pergunta se vale ou valerá a pena, e por fim, qual a utilidade disso.

Crise existencial? Acho que sim. Mas calma, isso é normal, e Freud explica.

Colabora para este momento o fato de eu estar a 3 anos solteiro, com uma vontade danada de casar, mas sem nenhuma motivação de meter os pés pelas mãos e colocar uma aliança nos dedos da primeira candidata que aparecer.

Colabora também para este momento a insatisfação que tenho vivido com a minha carreira profissional, com a empresa que trabalho, e também, com a certeza de que eu posso ser e ter bem mais do que eu tenho e sou.

Sim, sonhar! Mesmo que sonhar as vezes seja raro, isso é preciso e extremamente necessário para uma vida produtiva!

Enfim, 2011 parece ser um ano promissor. Tenho bons projetos em mente, algumas oportunidades surgindo, e tudo depende da realização de um negócio que espero que se resolva o quanto antes.

Bom, como eu sei que textos grandes ninguém lê, vou parar por aqui.

A gente se vê!

Abraços a todos!

2 comentários:

  1. Ao ler seu texto, fiquei pensando...
    Não! Minto, rs! Pensei nisso há um tempo, queria dizer, mas procura o momento oportuno. Creio que é esse!

    Vou contar algo que aconteceu comigo. Não enquanto viajava, rs! Não que eu não quisesse, é que me faltava "recursos". Ainda me faltam "recursos". Pois bem!
    Eu estava em uma fase muito ruim. Muito ruim! A pior fase da minha vida...rs!
    É meio que engraçado dizer isso agora, mas a época eu podia sentir o meu peito doer. Eu estava no meu quarto , e por mais um vez , me derramando em lágrimas diante de Deus, e clamando a Cristo que me Salvasse , me ajudasse...
    Eu lembro que nesse momento eu abri a Palavra, procurando consolo, ajuda. Então eu li a história do Rei Ezequias ( Você já leu a história dele? Quando eu tiver um filho ele vai se chamar Ezequias ) , no livro de Isaías. Bem... tem um momento em que Ezequias se prostra diante de Deus , e diz para que Ele escute os gritos do inimigo dizendo que Deus não o livraria.
    Então eu disse a mesma coisa a Deus:
    "Senhor o inimigo grita ao redor dizendo que o Senhor não vê, que não tem saída. Escuta! Ouve Senhor... me ajuda."
    Não posso afirmar a você que isso foi exatamente o que eu disse, mas a essência e sentido do que foi dito é certo. E talvez o meu maior medo, que tenho mais consciência hoje, é de que tudo fosse em vão. Que era uma grande besteira eu ter permanecido porque Deus não se importava, ou não via, então não havia porque permanecer onde eu estava.
    Então eu me levantei, um pouco mais leve, e prossegui com o dia.
    Era uma quarta-feira, tinha culto naquele dia, eu me arrumei pra ir e peguei o ônibus ( ficava longe de casa) como de costume.
    Na descida, logo que peguei a calçada, vinha uma senhora empurrando uma velhinha em uma cadeira de rodas. Quando a velhinha me viu ela estendeu o braços e me pediu um beijo: Me dá um beijo? Eu me espantei e a senhora que a levava também, inclusive me perguntou se eu a conhecia. Disse que não...
    Então eu beijei aquela idosa e lhe abracei.
    Continuei a caminhar com a consciência de que a minha oração e o pedido daquela senhora tinham uma ligação. Agora Deus falava comigo.
    Aquele pedido foi como se de Deus me dissesse: Eu ouço! Eu vejo! Mas e você? Você vê ? Ouve?
    Eu fico incomodada em pensar porque Deus escolhe ( também) contar conosco. É absurdo! Até quando pensamos que somos muito "santos", nossas orações giram em torno de nós mesmo 95% do tempo e das razões.
    Sabe Jeferson eu também me perguntava, pergunto e vou perguntar: Porque? Qual a razão da minha existência?

    Beijar o mundo!

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  2. P.s: Mais uma gentileza!(?)
    Espero que se coração esteja sempre cheio de Deus, seus projetos e oportunidades possam dar certo, que você continue sonhando sempre, que encontre um bom caminho para sua carreira profissional, e que se case com o grande amor da sua vida.
    É! Deus sempre nos enche de coisas para compartilhar. E que você possa beijar o mundo com essa boa vida.
    Abraços!!!!

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